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Dicionário de tradutores literários no Brasil


José Paulo Paes

Perfil | Excertos de traduções | Bibliografia

Neto de avô livreiro e sobrinho de tio tipógrafo, José Paulo Paes nasceu em Taquaritinga, São Paulo, em 22 de julho de 1926. Após concluir o antigo ginásio, transferiu-se para Curitiba, onde completou o curso superior de Química Industrial. Iniciou sua atividade literária colaborando na revista Joaquim, publicada no Paraná e dirigida pelo escritor Dalton Trevisan, e com a publicação de seu primeiro livro, em 1947, intitulado O Aluno. De volta a São Paulo, e desta vez na capital, exercendo a profissão de químico, começou a escrever com maior regularidade para inúmeros jornais e periódicos literários, entre os quais a Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo; foi também editor da Cultrix, até 1983. Já em 1987, atuou como professor visitante do Instituto de Estudos Avançados da USP, e no mesmo ano dirigiu uma oficina de tradução de poesia na UNICAMP.

Amigo de Graciliano Ramos, de Jorge Amado e de Oswald de Andrade, ligou-se à Geração de 1945, aproximando-se, em um primeiro momento, da Poesia Concreta em sua fase inicial, e logo da poesia modernista. Escreveu também poemas infantis que se acham reunidos em uma dezena de livros, alguns dos quais já considerados clássicos da literatura infantil contemporânea.

Apontado como um dos mais representativos tradutores brasileiros, Paes exerceu sua atividade como tradutor por cerca de 40 anos, tendo trabalhado com muitos nomes significativos e colocado à disposição do leitor de língua portuguesa algumas das mais importantes obras da literatura universal, vertendo muitos livros do inglês, do francês, do italiano, do espanhol, do alemão e do grego moderno. De disciplina singular aos projetos de tradução, organizou e prefaciou inúmeras coletâneas e suas traduções integrais, próprias ou em conjunto, raramente deixaram de apresentar um estudo crítico ou uma breve introdução. Como ensaísta escreveu a respeito de muitas traduções, posicionando-se não como um tradutólogo, mas como "um profissional necessitado de refletir acerca de seu próprio ofício"; assim, publicou na imprensa inúmeros artigos sobre aspectos decorrentes do ofício de traduzir e sobre a necessidade de se rediscutir a prática tradutológica e questões em torno das teorias de tradução, especificamente no Brasil. Também participou, como poeta e tradutor convidado, de congressos e encontros em Portugal, na Grécia e na Dinamarca.

Pela sua obra como tradutor foi laureado com vários prêmios: em 1981, Prêmio de Tradução, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte pelo livro Sonetos Luxuriosos, de Aretino; Prêmios Jabuti de Tradução de Obra Literária pelos livros Poemas, de Konstantinos Kaváfis (1983), Poemas, de William Carlos Williams (1988), Poemas, de Giorgos Seféris (1996), e pela tradução de Ascese, de Kazantzákis (1998). Recebeu também pelo conjunto de suas traduções o Prêmio Paulo Rónai de tradução da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, e em 1989, pela sua obra traduzida do grego, foi distinguido com a Cruz de Ouro da Ordem de Honra pelo presidente da Grécia. Já como poeta foi laureado com os Prêmios Jabuti de Literatura Infantil pelos livros, Poemas para Brincar e Um passarinho me contou, em 1991 e 1997, respectivamente.

José Paulo Paes faleceu no dia 09 de outubro de 1998.

Verbete publicado em 25 de October de 2005 por:
Gleiton Lentz
Narceli Piucco
Andréia Guerini

Excertos de traduções

Poema XXII, "A si mesmo", de Giacomo Leopardi. Tradução de José Paulo Paes.

XXII - A SE STESSO

   Or poserai per sempre,
Stanco mio cor. Per l'inganno estremo,
Ch'eterno io mi credei. Per . Ben sento,
In noi di cari inganni,
Non che la speme, il desiderio è spento.
Posa per sempre. Assai
Palpitasti. Non val cosa nessuna
I moti tuoi, né di sospiri è degna
La terra. Amaro e noia
La vita, altro mai nulla; e fango è il mondo.
T'acqueta omai. Dispera
L'ultima volta. Al gener nostro il fato
Non donò che il morire. Omai disprezza
Te, la natura, il brutto
Poter che, ascoso, a comun danno impera,
E l'infinita vanit del tutto.

XXII - A SI MESMO

   Repousa para sempre,
Exausto cora ão. O engano extremo,
Que eterno cri, morreu. Bem sinto em mim
Que dos caros enganos
A ânsia, não a esperança, teve fim.
Repousa para sempre.
Bastante palpitaste. Nada é digno
Dos teus latejos, e suspiros não
Vale a terra. É só
Tédio e amargor a vida; o mundo é lama.
Quieto, pois. Desespera
Pela vez derradeira. Ao nosso gênero
Só morrer deu o fado. Ora despreza-te
A natureza, esse mudo,
Bruto poder que em nosso dano impera
E a infinita vaidade que há em tudo.

Leopardi, Giacomo. I Canti. Presentazione di Emilio Bigi. Sansoni: Firenze, 1957, pp 239-240

Leopardi, Giacomo. Gaveta de tradutor. [Por: José Paulo Paes]. Florianópolis: Letras contemporâneas, 1996, pp 72-74.

Poema "Seus olhos sempre puros", de Paul Éluard. Tradução de José Paulo Paes.

LEURS YEUX TOUJOURS PURS

Jours de lenteur, jours de pluie,
Jours de miroirs brisés e d'aiguilles perdues,
Jours de paupières closes a l'horizon des mers,
D'heures toutes semblables, jours de captivité,

Mon esprit qui brillait encore sur les feuilles
E les fleurs, mon esprit est nu comme l'amour,
L'aurore qu'il oublie lui fait baisser la tête
Et contempler son corps obéissant et vain.

Pourtant, j'ai vu les plus beux yeaux du monde,
Dieux d'argent qui tenaient des saphirs dans leurs mains,
De véritables dieux, des oiseaux dans la terre
E dans l'eau, je les ai vus.

Leus ailes sont les miennes, rien n'existe
Que leur vol qui secoue ma misère,
Leur vol d'étoile e de lumière
Leur vol de terre, leur vol de pierre
Sur les flots de leurs ailes,

Ma pensée soutenue par la vie e la mort.

SEUS OLHOS SEMPRE PUROS

Dias de lentidão, dias de chuva,
Dias de espelhos quebrados e agulhas perdidas,
Dias de pálpebras fechadas ao horizonte dos mares,
De horas em tudo semelhantes, dias de cativeiro.

Meu espírito que brilhava ainda sobre as folhas
E as flores, meu espírito é desnudo feito o amor,
A aurora que ele esquece o faz baixar a cabeça
E contemplar seu próprio corpo obediente e vão.

Vi, no entanto, os olhos mais belos do mundo,
Deuses de prata que tinham safiras nas mãos,
Deuses verdadeiros, pássaros na terra
E na água, vi-os.

Suas asas são as minhas, nada mais existe
Senão o seu vôo a sacudir minha miséria.
Seu vôo de estrela e luz,
Seu vôo de terra, seu vôo de pedra
Sobre as vagas de suas asas.

Meu pensamento sustido pela vida e pela morte.

Éluard, Paul. Oeuvres Complètes. Paris: Éditions Gallimard, 1968.

Éluard, Paul. Poemas. Rio de Janeiro Guanabara, 1988. Tradução de José Paulo Paes.

Poema "Hino à Liberdade", de Dionisio Solomós. Tradução de José Paulo Paes.

μνος εις την Ελευθερίαν

Σε γνωρίζω από την κόψη
Του σπαθιού την τρομερή,
Σε γνωρίζω από την όψη
Που με βία μετράει τη γη.

Απ' τα κόκαλα βγαλμένη
Των Ελλήνων τα ιερά,
Και σαν πρώτα ανδρειωμένη,
Χαίρε, ω χαίρε, Ελευθεριά!

Εκεί μέσα εκατοικούσες
Πικραμένη, εντροπαλή,
Κι' ένα στόμα ακαρτερούσες,
Έλα πάλι, να σου πη.

Άργειε νάλθη εκείνη η μέρα,
Και ήταν όλα σιωπηλά,
Γιατί τάσκιαζε η φοβέρα
Και τα πλάκωνε η σκλαβιά.

Hino à Liberdade (fragmento)

Eu conheço tua espada,
sua lâmina que aterra.
Eu conheço-te a mirada:
de um só golpe mede a terra.

De ossos gregos és nascida,
santos ossos, na verdade;
como outrora, destemida,
salve, salve, Liberdade!

Dentro deles habitavas,
Com vergonha, de alma opressa;
uma boca ali esperavas
que dissesse a ti: "Regressa!"

Esse dia demorou;
era tudo quietação,
pois nas sombras do temor
oprimia a escravidão

Σολωμός, Διονύσιος. Άπαντα. Atenas: Ίκαρος, 1993, pp. 71.

Solomós, Dionisio. Poesia moderna da Grécia. [Por: José Paulo Paes]. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986, pp 33-34.

Bibliografia

Traduções Publicadas

Aretino, Pietro. Sonetos luxuriosos. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Cia das Letras 2000. (Sonetti lussuriosi).

Auden, W. H. Poemas. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Cia das Letras, 1986. (Collected poems).

Buzzati, Dino. As montanhas são proibidas. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. (Paura alla scala)

Caroll, Lewis. Rimas no país das maravilhas. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Ática, 1996.

Cather, Willa. A morte vem buscar o arcebispo. [Por: José Paulo Paes]. Rio de Janeiro: Guanabara, 1985. (Death comes for the archbishop).

Dickens, Charles. Charles Dickens: histórias humanas. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Cultrix, 1961. Seleção, prefácio e notas de José Paulo Paes.

Dickens, Charles. Os carrilhões e outros contos de Dickens. [Por: José Paulo Paes]. Rio de Janeiro: Ediouro, 1993. (The chimes). Seleção e prefácio de José Paulo Paes.

Éluard, Paul. Poemas. [Por: José Paulo Paes]. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988. (Poèmes).

Emerson, Ralph Waldo. Ensaios. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Cultrix, 1966. (Essays). Seleção e prefácio de José Paulo Paes.

Harte, Bret. Contos de Bret Harte. [Por: José Paulo Paes, Marques Rebelo; Yolanda Toledo]. São Paulo: Cultrix, 1987.

Henry, O. Caminhos do destino e outros contos de O. Henry. [Por: José Paulo Paes; Alzira Machado Kawall]. Rio de Janeiro: Ediouro, 1993. (Roads of destiny).

Hölderlin, F. Poemas. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Cia das Letras, 1991. (Gedichte)

Huysmans. J. K. Às avessas. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Cia das Letras, 1987. (À rebours). Estudo crítico de José Paulo Paes.

Jacobsen, Jens Peter. Niels Lyhne. [Por: José Paulo Paes, Pedro Octávio Carneiro da Cunha; Julia Marchetti Polinesio]. São Paulo: Cosac  Naify, 2000.

Kaváfis, Konstantinos. Poemas [Por: José Paulo Paes]. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.

Kaváfis, Konstantinos. Reflexões sobre poesia e ética [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Ática, 1998.

Kazantzákis, Nikos. Ascese: os salvadores de Deus. São Paulo: Ática, 1997. (Ασκητική).

Lear, Edward. Sem cabeça nem pé. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Ática, 1992. (Nonsense Poems).

Lorrain, Jean. Os buracos da máscara. Antologia de contos fantásticos. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Brasiliense, 1985. (Les trous de la masque). Seleção e introdução de José Paulo Paes.

Ovídio. Poemas da carne e do exílio. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Cia das Letras, 1997. (Tristia). Texto em português com tradução paralela em inglês.

Poe, Edgar Allan. Histórias extraordinárias. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Cultrix, 1985. Apresentação e seleção de José Paulo Paes.

Poe, Edgar Allan. Os melhores contos de Edgar Allan Poe. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Círculo do Livro, 1987.

Resweber, Jean-Paul. A filosofia da linguagem. [Por: José Paulo Paes; Yvone Toledo]. São Paulo: Editora da USP, 1982. (La philosophie du langage).

Rilke, Rainer Maria. Poemas. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Cia das Letras, 1993.

Saussure, Ferdinand de. Curso de lingüística Geral. [Por: José Paulo Paes, Antônio Chelini; Izidoro Blikstein]. São Paulo: Cultrix, 1979. (Cours de linguistique générale).

Scholes, Katherine; Ingpen, Robert. Tempos de paz. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Global, 1999. (Peacetimes).

Seféris, Giorgos. Poemas. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Nova Alexandria, 1995.

Stein, Gertrude. Três vidas. [Por: José Paulo Paes; Brenno Silveira]. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983. (Three lives).

Sterne, Laurence. A vida e as opiniões do cavaleiro Tristram Shandy. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Cia das Letras, 1998. (The life and opinions of Tristram Shandy gentleman).

Sterne, Laurence. Tristram Shandy. [Por: José Paulo Paes]. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. (Tristram Shandy).

Williams, Willian Carlos. Poemas. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Cia das Letras, 1987. (Selected Poems).

Wilson, Edmund. O castelo de Axel. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Cia das Letras, 2004. (Axel's Castle). Crítica literária

Antologias/Coletâneas

A arte de viver ensinada pelos clássicos. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Cultrix, 1961. Seleção, prefácio e notas de José Paulo Paes.

Contos árabes. Seleção, introdução e notas de Jamil Almansur Haddad; José Paulo Paes.Ilustrações de José Rivelli Neto. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1982.

Epigramas: Paladas de Alexandria. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Nova Alexandria, 1992.

Gaveta de Tradutor. [Por: José Paulo Paes]. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 1996. Diversos poetas.

Pensamentos sobre a arte de viver. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Cultrix, 1987. Seleção, prefácio e notas de José Paulo Paes.

Poemas da Antologia Grega ou Palatina. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Cia das Letras, 1995.

Poesia erótica em tradução. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Cia das Letras, 1990. Vários idiomas e autores.

Poesia moderna da Grécia. [Por: José Paulo Paes]. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986. Seleção, tradução, prefácio, textos críticos e notas de José Paulo Paes.

Poetas gregos contemporâneos. [Por: José Paulo Paes]. Florianópolis: Noa Noa, 1991.

Quinze poetas dinamarqueses. [Por: José Paulo Paes]. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 1997.

Transverso: coletânea de poemas traduzidos. [Por: José Paulo Paes]. Campinas: Unicamp, 1988. Diversos Poetas.

Infanto-juvenis

Cook, Scott D. Mamãe Gansa. [Por: José Paulo Paes]. Companhia das Letrinhas, 1997. (Mother Goose) Seleção e ilustração de Scott Cook.

Lorca, Federico García. Os encontros de um caracol aventureiro e outros poemas. São Paulo: Ática, 2003. Seleção de José Paulo Paes e ilustração de Odilon Moraes.

Mellonie, Bryan. Começos e fins com tempos de vida no meio. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Global, 2002. (Beginnings and endings with life times in between: a beautiful way to explain life and death to children).

Ri melhor quem ri primeiro: poemas para crianças e adultos inteligentes. [Por: José Paulo Paes]. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998. Seleção e tradução de poemas de várias línguas.

Obra própria

Poesia

Paes, José Paulo. O aluno. Curitiba: O Livro, 1947.

Paes, José Paulo. Cúmplices. São Paulo: Alanco, 1951.

Paes, José Paulo. Novas Cartas Chilenas. In: Revista Brasiliense n. 7. São Paulo, 1956. (Com o pseudônimo de Doroteu Critilo).

Paes, José Paulo. Epigramas. São Paulo: Cultrix, 1958.

Paes, José Paulo. Poemas Reunidos. São Paulo: Cultrix, 1961.

Paes, José Paulo. Anatomias. São Paulo: Cultrix, 1967.

Paes, José Paulo. Meia Palavra. São Paulo: Cultrix, 1973.

Paes, José Paulo. Resíduo. São Paulo: Cultrix, 1980.

Paes, José Paulo. Canção de Bodas. São Paulo: Eu Mesmo, 1982.

Paes, José Paulo. Um Por Todos. (Poesia reunida 1947 - 1983). São Paulo: Brasiliense, 1983.

Paes, José Paulo. A poesia está morta mas juro que não fui eu. São Paulo: Duas Cidades,1988.

Paes, José Paulo. Prosas seguidas de odes mínimas. São Paulo: Cia das Letras, 1992.

Paes, José Paulo. A meu esmo. Florianópolis: Noa Noa,1995.

Paes, José Paulo. De ontem para hoje. São Paulo: Boitempo 1996.

Paes, José Paulo. Socráticas. São Paulo: Cia das Letras, 2001.

Paes, José Paulo. Melhores poemas de José Paulo Paes. (Org. Davi Arrugucci Jr.). São Paulo: Cia das Letras, 2001.

Paes, José Paulo. Varal de poesia. São Paulo: Ática, 2003.

Ensaios/Estudos

Paes, José Paulo. As quatro vidas de Augusto dos Anjos. São Paulo: Pégaso, 1957.

Paes, José Paulo. Mistério em casa. São Paulo: Comissão Estadual de Cultura, 1961.

Paes, José Paulo. Os poetas. São Paulo: Cultrix, 1961.

Paes, José Paulo; Massaud, Moisés. Pequeno dicionário de literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1967.

Paes, José Paulo. Pavão, parlenda, paraíso. São Paulo: Cultrix/PACCE, 1967.

Paes, José Paulo. Um aprendiz de morto. Rio de Janeiro: Revista de Cultura Vozes, 1976. (separata)

Paes, José Paulo. Gregos e baianos. São Paulo: Brasiliense, 1985.

Paes, José Paulo. Tradução - a ponte necessária: aspectos e problemas da arte de traduzir. São Paulo, 1990.

Paes, José Paulo. Aventura literária. São Paulo: Cia das Letras, 1990.

Paes, José Paulo. De "Cacau" a "Gabriela: um percurso pastoral. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado, 1991.

Paes, José Paulo. Canaã e o ideário modernista. São Paulo: Edusp, 1992.

Paes, José Paulo (Org.). Os melhores poemas de Augusto dos Anjos. São Paulo: Global, 1994.

Paes, José Paulo. Transleituras. São Paulo: Ática, 1995

Paes, José Paulo. Quem, eu? Um poeta como outro qualquer. São Paulo: Atual, 1996.

Paes, José Paulo; Campos, Augusto de; Pound, Ezra. ABC da Literatura. São Paulo: Cultrix, 1996.

Paes, José Paulo. Os perigos da poesia e outros ensaios. São Paulo: Topbooks, 1997.

Paes, José Paulo. O lugar do outro. São Paulo: Topbooks, 1999.

Infanto-Juvenil

Paes, José Paulo; Mello, Roger. É isso ali. Rio de Janeiro: Salamandra, 1984. (Ilust. Carlos Brito)

Paes, José Paulo. Olha o bicho. São Paulo: Ática, 1989. (Ilust. Rubens Matuck)

Paes, José Paulo. Poemas para brincar. São Paulo: Ática, 1990. (Ilust. Luiz Maia)

Paes, José Paulo. O menino de olho d'água. São Paulo: Ática, 1991. (Ilust. Rubens Matuck)

Paes, José Paulo. Uma letra puxa a outra. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1992. (Ilust. Kiko Farkas)

Paes, José Paulo. Um número depois do outro. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1993. (Ilust. Kiko Farkas)

Paes, José Paulo. Lé com crê. São Paulo: Ática, 1993. (Ilust. Alcy)

Paes, José Paulo. Um passarinho me contou. São Paulo: Ática, 1996. (Ilust. Kiko Farkas)

Paes, José Paulo. Poesia para crianças. São Paulo: Giordano, 1996.

Paes, José Paulo; Matuck, Rubens. O menino de olho-d'água. São Paulo: Ática, 1998.

Paes, José Paulo. A revolta das palavras. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1999.

Paes, José Paulo. Vejam como eu sei escrever. São Paulo: Ática, 2001.

Paes, José Paulo;  Lisboa, Henriqueta et al. Poesias. São Paulo: Ática, 2002.

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