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Tradutor, jornalista, poeta, cronista, redator, Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac nasceu no dia 16 de dezembro de 1865 no Rio de Janeiro. Estudou Medicina em 1880 em sua cidade natal com autorização especial, pois tinha apenas 15 anos. Em 1887, ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, mas não concluiu nenhum dos dois cursos. Seus verdadeiros interesses o conduziram ao jornalismo e aos estudos literários. Publicou seu primeiro poema, A sesta de Nero, em 1884 na Gazeta de Notícias. Cidadão engajado, participou ativamente na política e nas campanhas cívicas, apoiando incisivamente o serviço militar obrigatório. Integrou o grupo fundador da Academia Brasileira de Letras e criou a cadeira de número 15, da qual Gonçalves Dias é patrono. Sua consagração como poeta ocorreu em 1888, com o lançamento de seu trabalho intitulado Poesias. No ano seguinte, em 1889, foi nomeado inspetor do ensino público do Rio de Janeiro. Em 1906 redigiu o Hino à Bandeira e atuou como secretário da Conferência Pan Americana do Rio de Janeiro. No ano seguinte, em 1907, exerceu o cargo de secretário do prefeito do Distrito Federal. Neste mesmo ano obteve o título de Príncipe dos Poetas Brasileiros pela revista Fon-Fon. Ao longo de sua trajetória jornalística e literária colaborou com diversos jornais e revistas nacionais, como Diário de Notícias, Atlântida, Gazeta de Notícias. Neste último jornal substituiu Machado de Assis na seção Semana. Por desenvolver um jornalismo político e também por discordar das bases do governo de Floriano Peixoto (1891-1894) foi perseguido e preso. Influenciado pelo escritor Afonso Arinos, Olavo Bilac passou a abordar em seus poemas temas ligados às realidades brasileiras. Além das poesias, escreveu também crônicas, livros escolares, textos publicitários e poesias satíricas. Em 1917 recebeu o título de professor honorário da Universidade de São Paulo (USP). Em parceria com Alberto de Oliveira e Raimundo Correia foi um dos maiores representantes do Parnasianismo no Brasil, formando com estes dois escritores a chamada Tríade Parnasiana. Entre outros trabalhos relevantes, Olavo Bilac realizou a tradução do conto ilustrado Max und Moritz: eine Bubengecshichte in sieben Streichen de Wilhelm Busch, através da adaptação da obra alemã para o público brasileiro sob o título de Juca e Chico: história de dois meninos em sete travessuras, positivamente apreciada pela crítica. Olavo Bilac faleceu em 28 de dezembro de 1918 no Rio de Janeiro.
Verbete publicado em 16 de September de 2013 por:
Greice Bauer
Ronaldo Lima
Excerto de Juca e Chico, de Wilhelm Busch. Tradução de Olavo Bilac.
Vorwort. |
Prólogo |
Ach, was muß man oft von bösen |
Não têm conta as aventuras, |
Wilhelm Busch. Max und Moritz eine Bubengeschichte em sieben Streichen. München: Verlag Braun und Schneider, 1906. pp. 2 |
Busch, Wilhelm. Juca e Chico história de dois meninos em sete travessuras. [Por: Olavo Bilac] 11ª ed. São Paulo: Edições Melhoramentos, s/d. (Max und Moritz eine Bubengechichte em sieben Streichen) |
BUSCH, Wilhelm. Juca e Chico história de dois meninos em sete travessuras. [Tradução: Olavo Bilac] 1ª ed. Rio de Janeiro: Laemmert, 1901. (Max und Moritz: eine Bubengeschichte in sieben Streichen).
BILAC, Olavo. Antologia Poética. 1ª ed. Porto Alegre: LPM, 1997. 96 p. (Poesia)
BILAC, Olavo; BONFIM, Manoel. Através do Brasil. 36ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1948. 104p. (Didático)
BILAC, Olavo. Conferências Literárias. 2ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1930. 346p. (Ensaios)
BILAC, Olavo; NETTO, Coelho. Contos Pátrios. 27ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1931. 288p. (Contos)
BILAC, Olavo. Crítica e Fantasia. 1ª ed. Portugal: A. M. Teixeira, 1904. 431p. (Prosa)
BILAC, Olavo. Crônicas e Novelas. 1ª ed. Rio de Janeiro: Cunha & Irmão, 1893-1894. 183p. (Crônicas)
BILAC, Olavo. Ironia e piedade. 1ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1916. 285p. (Crônicas)
BILAC, Olavo; BOMFIM, Manuel. Livro de Leituras. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1942. 277p. (Didático)
BILAC, Olavo. Poesias. 5ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1913. 277p. (Poesia)
BILAC, Olavo. Tarde. 1ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1919. 207p. (Poesia)
BILAC, Olavo. Poesias infantis. 1ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1904. 138p. (Poesia)
BILAC, Olavo. A defesa nacional. 1ª ed. Rio de Janeiro: Liga da Defesa Nacional, 1917. 142p. (Discursos/Prosa)
BILAC, Olavo. Ultimas Conferencias e Discursos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1927. 382p. (Discurso/Prosa)
BILAC, Olavo; NETTO, Coelho. A Pátria Brasileira. 28ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1957. 288p. (Didático)
BILAC, Olavo; NETTO, Coelho. Theatro Infantil: Comedias e Monologos em Prosa e em Verso. 5ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1926. 175p. (Prosa e verso)
BILAC, Olavo; AZEREDO, Magalhães de. Sanatorium. São Paulo: Clube do Livro, 1977. 136p. (Romance)
BILAC, Olavo; PASSOS, Guimaraens. Tratado de Versificação. 2ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1910. (Prosa)
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