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Dicionário de tradutores literários no Brasil


Maria Paula Gurgel Ribeiro

Perfil | Excertos de traduções | Bibliografia

Maria Paula Gurgel Ribeiro nasceu em São Paulo no dia 5 de março de 1962. Em 1986, é bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco da Universidade de São Paulo. Em 2001, torna-se mestre em Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-Americana  pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, com a dissertação “Tradução de Águas-fortes portenhas, de Roberto Arlt”. Em 2008, obtém o doutorado em Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-americana pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, com a tese “Monteiro Lobato e a Argentina: mediações culturais”. Profissionalmente, trabalhou, de dezembro de 1986 a junho de 1987, como redatora na editora Brasiliense. Nesse mesmo período escreveu algumas resenhas: “Llosa: o amor à fala”, sobre O falador, de Mario Vargas Llosa. São Paulo, LEIA, 1988; “O novo Vargas Llosa é uma trama policial”, sobre Quem matou Palomino Molero?. São Paulo, Folha de S.Paulo, 23/11/1986; “A história de uma das filhas do fogo”, sobre Silvia, de Gerárd de Nerval. São Paulo, Folha de S.Paulo, 5/10/1986; “Por que me apaixonei”, sobre 1961- A crise da renúncia e a solução parlamentarista, de Amir Labaki. São Paulo,  revista Primeiro Toque, Brasiliense, julho/set/1986.

Começou a traduzir em 1996, após um teste na editora Iluminuras. O livro de estréia foi Wasabi, do argentino Alan Pauls. Traduz exclusivamente do espanhol para o português, idioma cuja aprendizagem iniciou na adolescência, através de leituras, dando posteriormente continuidade ao seu aprendizado no Mestrado. O centro do seu trabalho é a tradução literária e, ocasionalmente, o ensaio literário, mas também já traduziu algumas peças e documentários.

Verbete publicado em 16 de September de 2010 por:
Andréa Cesco
Gilles Jean Abes

Bibliografia

Traduções Publicadas

Os exércitos [Los ejércitos]. Evelio Resero. São Paulo, Globo, 2010. [romance].

Crônicas de Bustos Domecq/Novos contos de Bustos Domecq [Crônicas de Bustos Domecq/Nuevos cuentos de Bustos Domecq]. Jorge Luis Borges & Adolfo Bioy Casares. São Paulo, Globo, 2010.[contos]

Contos fatais/As forças estranhas[Cuentos fatales/Las fuerzas extrañas]. Leopoldo Lugones. Trad. Maria Paula Gurgel Ribeiro e André de Oliveira Lima. São Paulo, Globo. 2009 [contos]

Um modelo para a morte/Os suburbanos/O paraíso dos crentes.[Un modelo para La muerte/Los orilleros/El paraíso de los creyentes] Jorge Luis Borges & Adolfo Bioy Casares. São Paulo, Globo, 2008. [conto e roteiro para cinema]

Seis problemas para dom Isidro Parodi/Duas fantasias memoráveis. [Seis problemas para don Isidro Parodi/ Dos fantasias memorables] Jorge Luis Borges & Adolfo Bioy Casares. São Paulo, Globo, 2008. [contos]

O silencieiro[El silenciero]. Antonio Di Benedetto. São Paulo, Globo, 2006. [romance]

A casa de papel [La casa de papel]. Carlos Maria Domínguez. São Paulo, Francis, 2006. [romance]

Zama [Zama]. Antonio Di Benedetto. São Paulo, Globo, 2006. [romance]

Os suicidas [Los suicidas]. Antonio Di Benedetto. São Paulo, Globo, 2005. [romance]

Que estranhos são os homens [Que raros son los hombres]. José Ovejero. São Paulo, Barcarolla, 2005. [romance]

Águas-fortes portenhas [Aguafuertes porteñas]. Roberto Arlt. No prelo. São Paulo, Iluminuras. [crônicas]

Os sete loucos & Os lança-chamas [Los siete locos & Los lanzallamas]. Roberto Arlt. São Paulo, Iluminuras, 2000. [romance]

Viagem terrível [Viaje terrible] . Roberto Arlt. São Paulo, Iluminuras, 1999. [conto]

Wasabi [Wasabi].  Alan Pauls. São Paulo, Iluminuras, 1996. [romance] 

A condessa sangrenta [La condesa sangrienta]. Alejandra Pizarnik. São Paulo, Tordesilhas, 2011. [romance]

O viajante do século [El viajero del siglo]. Andrés Neuman. Rio de Janeiro, Objetiva/Alfaguara, 2011. [romance]

Teatro

O muro de Berlim nunca existiu [El muro de Berlin nunca ha existido], de Luis Vidal Giorgi (Uruguai). Encenada na II Mostra de Dramaturgia Contemporânea, de 12 a 16 e de 19 a 23 de novembro de 2003, no SESI. Direção de Fernando Kinas. Elenco: Renato Borghi, Elcio Nogueira Seixas, Débora Duboc e Luah Guimarãez.

A farra dos polichinelos [La jerga de las polichinelas] de Roberto Arlt. Apresentada na Mostra Sesc de Artes. Latinidades: ciclo de leituras dramáticas, em 27 de agosto de 2003, SESC Consolação, Sala Ômega. Direção de Débora Dubois. Elenco: Javer Monteiro, Eduardo Silva, Marcos Damigo, Valdir Rivaben e Agnes Zuliani.

Umbral [Umbral]. Francisco Zarzoso Martínez, in Nova Dramaturgia Espanhola - 1º Encontro Internacional da Dramaturgia Contemporânea. Rio de Janeiro, 7 Letras, 2001, pp.282-306.

Cinema

A tribo das palavras. Documentário de Rodrigo Iván Sepúlveda (Chile). 120 min. Para o Festival É tudo Verdade. 9º Festival Internacional de Documentários. Exibido em 27/3/2004, às 16:00h., no CCSP- Sala Lima Barreto; em 31/3/2004 no Museu da Imagem e do Som (MIS), às 16:00 h. 

O mal-estar supremo: retrato incessante de Fernando Vallejo. Um documentário de Luis Ospina (Colômbia). 90 min. Para É tudo Verdade. 9º Festival Internacional de Documentários. Exibido em 28/3/2004, às 16:00 h. no CCSP- Sala Lima Barreto; em 30/3/2004 no Museu da Imagem e do Som (MIS), às 16:00 h. 

Lutando! A luta de Cuba para sobreviver. Documentário de  Russell Porter (Austrália). 55 min. Para o Festival É tudo Verdade. Exibido em 31/3/2004 e 1/4/2004 no Cinusp, às 16:00 e às 19:00 h, respectivamente; 30/3/2004 e 2/4/2004 no Itaú Cultural, às 19:00h. 

Não-ficção

Diversidade cultural e desenvolvimento urbano. VVAA. São Paulo, Iluminuras, 2005. 

Diálogos Borges-Sabato. Compilado por Orlando Barone. São Paulo, Globo, 2005.

Larousse da mulher. Trad. Gênese Andrade e Maria Paula Gurgel Ribeiro. São Paulo, Larousse do Brasil, 2004.

Ensaios e artigos 

Heimatlos: antropofagia, montagem e alegoria (Oswald de Andrade leitor de Navio de Emigrantes, de Lasar Segall)”, de Gonzalo Aguillar. Para a exposição “Pagu , Oswald, Segall”, no Museu Lasar Segall, com curadoria de Gênese Andrade. Exposição de longa duração. Abertura em 17/10/2009.  

“Uma aproximação ao valor da obra crítica de Antonio Candido”, de Alfonso Rangel Guerra. São Paulo, Revista USP, nº71, set/out/nov 2006, pp.141-145.

 “Por uma ‘Nação Menor’: Witold Gombrowicz no centenário de seu nascimento”, de Pablo Gasparini. São Paulo, Revista USP, nº 64, dez/jan/fev 2004-2005, pp.190-200.

“César Aira, o autômata do presente”, de Adrián Cangi. Posfácio ao livro A trombeta de vime, de César Aira. São Paulo, Iluminuras, 2002, pp.121-126. 

“Entrevista com Eduardo Subirats”, por Adolfo Montejo Navas/CULT. São Paulo, CULT, nº46, 2001, pp.6-9.

Dossiê Novas literaturas de Espanha. São Paulo, revista CULT, nº46, 2001:

“Do meta-romance ao neo-romance”, por Antonio Maura, pp.42-45.

“Olhar milenarista sobre a literatura basca”, por Jon Kortazar, pp.55-57.

“Encruzilhada de caminhos”, por Jose Ángel Cillerruelo, pp.48-51.

“O delta catalão”, por David Castillo, pp.58-59.

Dossiê A nova literatura argentina. São Paulo, revista CULT, nº45, 2001:

“Tamara Kamenzain: o trânsito poético”, por Adrián Cangi, pp.53-55.

“Luis Gusmán. A escrita visceral”, entrevista de Adrián Cangi, pp.45-47.

“Borges e Macondo”, de Martín Kohan, pp.61-63.

“Horizontalidades poéticas”, de Reynaldo Jiménez e Adrián Cangi, pp. 48-52.

“Balanço da literatura argentina: genealogia dos “destroçados”, de Horacio González, pp.58-60.

Dossiê Roberto Arlt para a Revista USP. São Paulo, Revista USP nº 47, 2000:

“Roberto Arlt: a experiência radical da escritura”, de María Zulma M. Kulikowski. pp.105-111.

“Rumo ao Brasil em primeira classe: Roberto Arlt no Rio de Janeiro”, de Sylvia Saítta. pp.116-120.

“A um poeta bem vestido”, de Roberto Arlt. São Paulo, pp.125-126.

“Conversas de ladrões”, de Roberto Arlt. pp. 126-128. 

Dossiê Roberto Arlt para a revista CULT. São Paulo, CULT, nº33, 2000:

“Roberto Arlt: físico e literatura”, de Horácio González. pp.46-48.

“Sobre Roberto Arlt”, de Ricardo Piglia. pp. 49-51.

“O Deus vivo”, de Luis Gusmán. pp. 52-55.

“A inutilidade dos livros”, de Roberto Arlt. pp.60-61.  

“Cortázar, necessário”, de Saúl Sosnowski. São Paulo, revista CULT, ano IV, nº39, 2000, pp. 20-25.

“Cuba em 1942 e em 1996: um testemunho de viagem”, Teresa Cristófani Barreto. Revista USP n°38 (jun/jul/ago), 1998, pp. 103-113.

“Iluminação histórica e interpretação dos sonhos na gênesis de Passagen-Werk”, Ricardo Ibarlucía. Revista USP n°33 (mar/abr/mai), 1997, pp. 172-186.

“Onirokitsch. Glosa sobre o surrealismo”, Walter Benjamin. Revista USP N°33, 1997, pp. 187-189.

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