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Dicionário de tradutores literários no Brasil


Leila de Aguiar Costa

Perfil | Excertos de traduções | Bibliografia

Leila de Aguiar Costa nasceu na cidade de São Paulo, em 21 de fevereiro de 1961. Iniciou sua atividade acadêmica no início da década de 1980, graduando-se em Comunicação Social, na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Ainda na mesma instituição, em 1990, concluiu o Mestrado em Letras – Língua e Literatura Francesa, resultando em uma dissertação que mais tarde daria origem ao livro A Italianidade em Stendhal: heroísmo, virtude e paixão nas Crônicas Italianas e em A Cartuxa de Parma, publicado em 2003, pela Editora Unesp. Em 1997, adquiriu o título de Doutora em Sciences du Langage pela École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris/França.

Desde então, realizou pós-doutorados pela Universidade de Lisboa, pelo Departamento de Letras Modernas da Unesp/Araraquara e pelo Instituto da Linguagem da Universidade Federal de Campinas. Passou a atuar como docente pelo Departamento de Letras – inicialmente, de 2009 a 2012, na área de Francês/Literatura Francesas e, desde 2012, na área de Estudos Literários – da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo, onde vem desenvolvendo pesquisas sobre a literatura francesa, portuguesa e brasileira dos séculos XVII ao XX, sendo também docente credenciada pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da mesma instituição.

Publicou artigos em revistas nacionais e internacionais, além de capítulos de livros. Foi coordenadora do Núcleo Letras do Projeto Temático Fapesp/IFCH Biblioteca Cicognara e a Constituição da Tradição Clássica, entre outros tantos projetos de pesquisa e extensão. Em 2014, foi entrevistada no programa “Literatura Fundamental”, da Univesp TV, ocasião em que comentou sobre a obra Tartufo, de Molière. Orienta pesquisas de mestrado, de iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso. Atua, ainda, como membro de corpo editorial de três periódicos.

 

Como tradutora mantém – até o momento – quase duas décadas de fecunda produção, sendo uma grande divulgadora das letras francesas no Brasil. Publicou obras literárias de autores clássicos, como Madame de La Fayette, Stendhal, Balzac e Guy de Maupassant até contemporâneos como o poeta Yves Bonnefoy e o romancista Atiq Rahimi. Além da literatura, também se dedicou à tradução textos de outras áreas (filosofia política, história e antropologia social), sempre atuando no par francês-português. Entre suas contribuições mais recentes, destaca-se a obra do francês Joris-Karl Huysmans, Croquis parisienses

Verbete publicado em 6 de March de 2021 por:
André Luís Berndt
Marie-Hélène Catherine Torres

Excertos de traduções

Poema “Passante, são palavras”, de Yves Bonnefoy. Tradução de Leila de Aguiar Costa.

Passant, ce sont des mots. Mais plutôt que lire
Je veux que tu écoutes : cette frêle
Voix comme en ont les lettres que l’herbe mange.

Passante, são palavras. Mais do que ler
Eu quero que você escute: essa frágil
Voz que possuem as letras que a relva come.

Prête l’oreille, entends d’abord l’heureuse abeille
Butiner dans nos noms presque effacés.
Elle erre de l’un à l’autre des deux feuillages,
Portant le bruit des ramures réelles
À celles qui ajourent l’or invisible.

Aplique o ouvido, ouça para começar a feliz abelha
Visitar nomes quase apagados.
Ela erra de uma para outra das duas folhagens,
Carregando o rumor dos ramos reais
Para aquelas que trespassam o ouro invisível.

Puis sache un bruit plus faible encore, et que ce soit
Le murmure sans fin de toutes nos ombres.
Il monte, celui-ci, de sous les pierres
Pour ne faire qu’une chaleur avec l’aveugle
Lumière que tu es encorre, ayant regard.

Em seguida, perceba um rumor ainda mais fraco, e que isso seja
O murmúrio sem fim de todas as nossas sombras.
Ele sobe, esse aqui, de sob as pedras
Para fazer um só calor com a cega
Luz que você ainda é, que possui olhar.

Simple te soit l’écoute! Le silence
Est un seuil où, par voie de ce rameau
Qui casse imperceptiblement sous ta main
qui cherche
À dégager un nom sur une pierre,

Simples seja para você a escuta! O silêncio
É um limiar onde, pela via dessa ramagem
Que quebra imperceptivelmente sob sua mão que
Busca
Des-cobrir um nome sobre a pedra,

Nos noms absents désenchevêtrent tes alarmes,
Et pour toi qui t’éloignes, pensivement,
Ici devient là-bas sans cesser d’être.

Nossos nomes ausentes desemaranham suas inquietações,
E para você que se afasta, pensativamente,
Aqui se torna lá longe sem deixar de ser.

Bonnefoy, Yves. Les Planches Courbes. Paris: Gallimard, 2006, p.40; primeira edição Mercure de France 2001

Bonnefoy, Yves. “Passante, são palavras”. [Por: Leila de Aguiar Costa]. Revista Escamandro, 2020.

Excerto de Croquis parisienses, de Joris-Karl Huysmans. Tradução de Leila de Aguiar Costa.

Les similitudes

As similitudes

A Théodore Hannon.

A Théodore Hannon[1]

Les tentures se soulevèrent et les étranges beautés qui se pressaient derrière le rideau s’avancèrent vers moi, les unes à la suite des autres.

Ergueram-se as cortinas e as estranhas belezas que se comprimiam atrás do pano avançaram em minha direção, umas após as outras.

Ce furent d’abord des tiédeurs vagues, des vapeurs mourantes d’héliotrope et d’iris, de verveine et de réséda qui me pénétrèrent avec ce charme si bizarrement plaintif des ciels nébuleux d’automne, des blancheurs phosphoriques des lunes dans leurs plein et des femmes aux figures indécises, aux contours flottants, aux cheveux d’un blond de cendre, au teint rosé-bleuâtre des hortensias, aux jupes irisées de lueurs qui s’effacent, s’avancèrent, tout embaumées, et se fondirent dans ces teintes dolentes des vieilles soies, dans ces relents apaisés et comme assoupis des vieilles poudres enfermées, durant de longues années, loin du jour, dans les tiroirs de commodes à ventre.

Inicialmente, as tepidezes vagas, vapores moribundos de heliotrópio e de íris, de verbena e de resedá que em mim penetraram com aquele encanto tão bizarramente queixoso dos céus nebulosos de outono, brancuras fosfóricas das luas cheias e das mulheres com fisionomias indecisas, com formas vacilantes, com cabelos de um loiro de cinzas, com a tez rosada e azulada das hortênsias, com as saias irisadas de clarões que se apagam; avançaram, odorantes, e fundiram-se naquelas tonalidades dolentes das velhas sedas, naqueles bafios mitigados e como que adormecidos dos velhos pós fechados durante longos anos, longe do dia, em gavetas de cômodas.

Puis la vision s’envola et une odeur fine de bergamote et de frangipane, de moos-rose et de chypre, de maréchale et de foin qui traînait çà et là, mettant comme une de ces touches sensuelles de Fragonard, un papillotage de rose dans ce concert de fadeurs exquises, jaillit, pimpante, énamourée, cheveux poudrés de neige, yeux caressants et lutins, grands falbalas couleur d’azur et de fleur de pêcher, puis s’effaça peu à peu et s’évanouit complètement.

Em seguida, a visão alçou voo e um odor sutil de bergamota e de frangipana, de moos-rosa e de chipre, de marechala e de feno que se arrastava aqui e acolá a oferecer como que uma daquelas pinceladas sensuais de Fragonard, [2] um encandeamento de rosa naquele concerto de sensaborias refinadas, emergiu, fresco, enamorado, cabelos salpicados de neve, olhos acariciantes e traquinas, grandes folhos de cortinado azulados e odores florais; em seguida, pouco a pouco se apagou e desapareceu por completo.

A la maréchale, au foin, à l’héliotrope, à l’iris, à toute cette palette de nuances lascives ou calmées, succédèrent des tons plus vifs, des couleurs enhardies, des odeurs fortes : le santal, le havane, le magnolia, les parfums, des créoles et des noires.

À marechala, ao feno, ao heliotrópio, à íris, a toda essa paleta de nuanças lascivas ou apaziguadas sucederam-se tons mais vivos, cores atrevidas, odores fortes: sândalo, havana, magnólia, perfumes das crioulas e das negras.

Après les fluides légers, les glacis vaporeux, les senteurs caressantes et ensommeillées, après les roses affaiblis et les bleus mourants, après les surjets de couleurs et les réveillons des tropiques, crièrent bêtement les rabâcheries vulgaires : lourdeur des ocres, pesanteur des gros verts, épaisseur des bruns, tristesse des gris, bleuissement noir des ardoises ; et de lourds effluves de seringat, de jacinthe, de portugal, rirent de toute leur face béatement radieuse, de toute leur face de beautés banales, aux cheveux noirs et pommadés, aux joues laquées de rouge et plâtrées de tale, aux jupes tombant sans grâce, le long de corps veules et gras. Puis vinrent des apparitions spectrales, des enfantements de cauchemars, des hantises d’hallucination, se détachant sur des fonds tempêtueux, sur des fonds de vert-de-gris sulfuré, nageant dans des brumes de pistache, dans des bleus de phosphore, des beautés affolées et mornes, trempant leurs appâts étranges dans la sourde tristesse des violets, dans l’amertume brûlante des orangées, des femmes d’Edgard Poë et de Baudelaire, des poses tourmentées, des lèvres cruellement saignantes, des yeux battus par d’ardentes nostalgies, agrandis par des joies surhumaines, des Gorgones, des Titanides, des femmes extra-terrestres, laissant couler de leurs jupes fastueuses des parfums innommés, des souffles d’alanguissement et de fureur qui serrent les tempes, déroutent et culbutent la raison mieux que la vapeur des chanvres, des figures du grand maître romantique, d’Eugène Delacroix.

Depois dos fluidos ligeiros, dos glacis vaporosos, dos aromas acariciantes e sonolentos; depois das rosas enfraquecidas e dos azuis moribundos, depois das costuras de cores e das consoadas dos trópicos gritaram tolamente as repetições vulgares: peso dos ocres, peso dos espessos verdes, densidade dos marrons, tristeza dos cinzas, azulamento negro das ardósias; e pesadas exalações de silindra, de jacinto, de portugal riram com toda sua fisionomia de beatitude radiosa, com toda sua fisionomia de belezas banais, de cabelos negros e untados com pomada, de faces pintadas de vermelho e engessadas de talco, de saias de caimento desgracioso, de corpos frouxos e gordos. Vieram, em seguida, aparições espectrais, abortos de pesadelos, temores de alucinações, destacando-se sobre fundos tempestuosos, sobre fundos de verde acinzentado sulfuroso, nadando em brumas de pistache, em azuis de fosfato, belezas enlouquecidas e mornas a mergulhar seus estranhos atrativos na surda tristeza das violetas, no amargor abrasador das laranjeiras, das mulheres de Edgard Allan Poe e de Baudelaire, [3] das poses atormentadas, dos lábios cruelmente ensanguentados, dos olhos derrotados por ardentes nostalgias, engrandecidos por alegrias sobre-humanas, das Górgonas, [4] das Titânidas, [5] de mulheres extraterrestres a deixar fluir suas saias faustuosas de perfumes inominados, de sopros de langores e de fúria que comprimem as têmporas, que desencaminham e derrubam a razão melhor do que o vapor dos cânhamos, das figuras do grande mestre romântico, de Eugène Delacroix. [6]

Ces évocations d’un autre monde, ces embrasements sauvages, ces tonalités crépusculaires, ces émanations surexcitées disparurent à leur tour et un hallali de couleurs éclata, prestigieux, inouï.

Essas evocações de outro mundo, esses abrasamentos selvagens, essas tonalidades crepusculares, essas emanações superexcitadas desapareceram por sua vez, e um toque de rendição colorido ribombou, prestigioso, inusitado.

Un ruissellement d’étincelles de pourpre, une fanfare de senteurs décuplées et portées à leur densité suprême, une marche triomphale, un éblouissement d’apothéose parurent dans le cadre de la porte et des filles étalant sur leurs jupes somptueuses toute la fougue, toute la magnificence, toute l’exaltation des rouges, depuis le sang carminé des laques jusqu’aux flambes du capucine, jusqu’aux splendeurs glorieuses des saturnes et des cinabres, tout le faste, tout le rutilement, tout l’éclat des jaunes, depuis les chromes pâlis jusqu’aux gommes-cuttes, aux jaunes de mars, aux ocres d’or, aux cadmium, s’avancèrent, chairs purpurines et débordées, crinières rousses et sablées de poudre d’or, lèvres voraces, yeux en braises, soufflant des haleines furieuses de patchouli et d’ambre, de muse et d’opopanax, des haleines terrifiantes, des lourdeurs de serres chaudes, des allégros, des cris, des autodafés, des fournaises de rouge et de jaune, des incendies de couleurs et de parfums.

Um jato de centelhas de púrpura, uma fanfarra de aromas decuplicados e elevados a sua densidade suprema, uma marcha triunfal, um deslumbramento de apoteose apareceram na soleira da porta; e moças a exporem em suas saias suntuosas todo arrebatamento, toda a magnificência, toda a exaltação dos vermelhos, do sangue carminado das lacas às flâmulas da capuchinha, aos esplendores gloriosos dos chumbos e dos cinábrios, todo o fausto, todo o avermelhado, todo o brilho dos amarelos, dos cromos pálidos às goma-gutas, aos amarelos de março, aos ocres de ouro, aos cádmios, avançaram, carnes purpurinas e transbordantes, crinas ruivas e ensaibradas de pó dourado, lábios vorazes, olhos abrasados, almíscar e opopânace, hálitos aterradores, peso das estufas quentes, dos allegros, dos gritos, dos autos de fé, das fornalhas de vermelho e de amarelo, dos incêndios de cores e de perfumes [...]

 

 

Notas da tradutora:

 

[1] Pintor, poeta e jornalista belga que, em 1877, tornou-se editor do jornal L’Artiste, que se tornou uma espécie de veículo do então nascente movimento naturalista, ali publicando obras de Zola, Henry Céard, Léon Hennique e do próprio Huysmans. “As Similitudes” foram ali publicadas em sua primeira versão. Em 1881, Huysmans prefacia de modo bastante laudatório o volume de poemas de Hannon intitulado Rimes de joie, comparando-os àqueles de Charles Baudelaire.

 

[2] Jean-Honoré Fragonard (1732-1806), célebre pintor francês de cenas galantes, de “frivolidades”, com certa marca erótica, embora ele tenha ainda pintado grandes paisagens — inspiradas nos pintores holandeses —, temas religiosos ou mitológicos. São célebres, entre outros, seus quadros intitulados Les hasards heureux de l’escarpolette (1767), L’Amant couronné (1771-1773) e Le Verrou (1778).

 

[3] É graças a Charles Baudelaire, tradutor de alguns de seus textos, publicados entre 1856 e 1857, que Edgard Allan Poe se tornou conhecido na França. Dois dos textos de Poe, Annabel Lee e A queda da Casa de Usher, colocam em cena a beleza feminina e o espectro da morte. Segundo Baudelaire, Poe é obsedado pela beleza, pela corrupção e pela morte.

 

[4] Na mitologia grega, as Górgonas, descendentes de Gaia, habitantes do país das sombras onde nunca penetrara um raio de sol, eram temidas por mortais e imortais. Dotadas de uma enorme cabeça e cabeleira repleta de serpentes, possuíam ainda presas pontiagudas, mãos e asas de ouro. Seus olhos faiscantes podiam petrificar quem as olhasse.

 

[5] São seis as Titânidas: Febe, Mnemosine, Reia, Témis, Tétis e Teia. Elas são irmãs dos Titãs Oceano, Céos, Créos, Hiperião, Jápeto e Cronos. Na mitologia grega, os Titãs e as Titânidas são os deuses que enfrentaram Zeus e os deuses do Olimpo em sua ascensão ao poder. Deles se narra a guerra na Teogonia, de Hesíodo.

 

[6] Eugène Delacroix (1798-1863), pintor francês, considerado mestre do romantismo. É de sua autoria o célebre La liberte guidant le peuple (1830). São ainda relevantes suas pinturas com temas orientais, como, por exemplo, Le massacre de Chios (1824) e La mort de Sardanapale (1827).

 

Huysmans, J. K. Croquis parisiens. Paris: Henri Vaton, 1880, p. 99-102.

Huysmans, J. K. Croquis parisienses. [Por: Leila de Aguiar Costa]. Florianópolis: Rafael Copetti Editor, 2021.

Bibliografia

Traduções Publicadas

Balzac, Honoré de. Ilusões Perdidas. [Por: Leila de Aguiar Costa]. São Paulo: Estação Liberdade, 2007. (Illusions Perdues). Romance

Balzac, Honoré de. Tratados da Vida Moderna. [Por: Leila de Aguiar Costa]. São Paulo: Estação Liberdade, 2009. (Physiologie de la toilette). Ensaio.

Balzac. “A obra-prima desconhecida”. [Por: Leila de Aguiar Costa]. In: Didi-Huberman, George (Org.). A pintura encarnada: Seguido de A obra-prima desconhecida, de Honoré de Balzac. São Paulo: Editora Escuta e Editora Fap-Unifesp, 2012. (La peinture incarnée : Suivi de Le chef-d'oeuvre inconnu). Conto.

Bonnefoy, Yves. “Passante, são palavras”; “A senda escrita em direção de tudo, II”. [Por: Leila de Aguiar Costa]. Revista Escamandro, 2020. (Les Planches Courbes; La sente étroite vers tout, II). Poesia.

Bonnefoy, Yves. A América. [Por: Leila de Aguiar Costa]. Araraquara: Revista Lettres Françaises Unesp, 2014. (L’Amérique). Prosa poética

Bonnefoy, Yves. Notas sobre a cor. [Por: Leila de Aguiar Costa]. Araraquara: Revista Lettres Françaises Unesp, 2014. (Remarques sur la couleur). Prosa poética

Jaffrelot, Christophe. “A invenção do voto secreto na Inglaterra: ideologia, interesse e circulação dos argumentos”. [Por: Leila de Aguiar Costa]. In: Canêdo, Letícia Bicalho (Org.). O sufrágio universal e a invenção democrática. São Paulo: Estação Liberdade, 2005. (L'invention du vote secret en Angleterre. Idéologie, intérêt et circulation des arguments). Ciência política.

La Fayette, Madame de. A Princesa de Clèves. [Por: Leila de Aguiar Costa]. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2010. (La Princesse de Clèves). Romance.

Le Brun, Charles. A Expressão das Paixões. [Por: Leila de Aguiar Costa]. São Paulo: Revista Rapsódia. Almanaque de Filosofia e Arte, 2008. (Les expressions des passions). Filosofia.

Maupassant, Guy. A margem. [Por: Leila de Aguiar Costa]. São Paulo: Edições Barbatana, 2017. (L’Odissée d’une fille; La femme de Paul). Conto.

Maupassant, Guy. Bel-Ami. [Por: Leila de Aguiar Costa]. São Paulo: Editora Estação Liberdade, 2010. (Bel-Ami). Romance.

Opipari, Carmen. O Candomblé: Imagens em movimento – São Paulo-Brasil. [Por: Leila de Aguiar Costa]. São Paulo: Edusp, 2009. (Le Candomblé: Images en mouvement – São Paulo-Brésil). Antropologia.

Pirenne, Henri. Maomé e Carlos Magno. [Por: Leila de Aguiar Costa]. São Paulo: Alameda Casa Editorial, 2007. (Mahomet et Charlemagne). História.

Rahimi, Atiq. A balada do cálamo. [Por: Leila de Aguiar Costa]. São Paulo: Editora Estação Liberdade, 2018. (La ballade du calame). Biografia.

Stendhal. Armance. [Por: Leila de Aguiar Costa]. São Paulo: Estação Liberdade, 2003. (Armance). Romance.

Stendhal. Racine e Shakespeare. [Por: Leila de Aguiar Costa]. São Paulo: EDUSP, 2008. (Racine et Shakespeare). Ensaio. 

 

Obra própria

Costa, Leila de Aguiar; Felix, Jéssica Aline Ferreira (Orgs.). Escritas diversas do eu. São Paulo: FiloCzar, 2020.

Costa, Leila de Aguiar. “Mundo da Ficção. Que mundo é esse?”. In: Lima, Álisson Hudson Veras; Silva, Marilde Alves; Almeida, Vanessa Silva (Orgs.). A Literatura na teoria e na prática. São Paulo: Editora Pimentel Cultural, v. 1, p. 30-49, 2020.

Costa, Leila de Aguiar. A escrita visual de Atiq Rahimi: entre guerras e corpos. Revista Cerrados (UNB. IMPRESSO), v. 1, p. 81-96, 2020.

Costa, Leila de Aguiar. Yves Bonnefoy e a poesia em presença. Revista Cadernos de Letras da UFF, v. 31, p. 137-155, 2020.

Costa, Leila de Aguiar; Fontes Filho, Osvaldo. Diante da vitrine do moderno. João do Rio e Jacques Rancière. Revista FronteiraZ (PUC-SP), v. 25, p. 142-158, 2020.

Costa, Leila de Aguiar. Experiências de leitura: notas sobre os (des)caminhos da poesia da poesia visual (Apollinaire e Ana Hatherly). Revista Lettres Françaises (UNESP/Araraquara), v. 20 (2), p. 319-339, 2019.

Costa, Leila de Aguiar. Escrever (sobre) os afetos: a escrita íntima de Annie Ernaux. Revista Letras (UFSM/on-line), v. 1, p. 155-172, 2018.

Costa, Leila de Aguiar. Traços da escritura, rastros do sujeito: a Ballade du calame de Atiq Rahimi. Revista Lettres Françaises (UNESP/Araraquara), v. 19, p. 267-281, 2018.

Costa, Leila de Aguiar. Sá de Miranda e os abismos do eu. Revista FronteiraZ (PUC-SP), v. 18, p. 167-178, 2017.

Costa, Leila de Aguiar. Por uma poesia dos restos: o feio e o insignificante em Manoel de Barros. Revista Olho d'água (UNESP/S. J. Rio Preto), v. 9, p. 122-132, 2017.

Costa, Leila de Aguiar. Glosas e entre-glosas: Murilo Mendes - Arthur Rimbaud, Oswald de Andrade - Blaise Cendrars. Revista Trama (UNIOESTE/on-line), v. 12, p. 271-290, 2016.

Costa, Leila de Aguiar. Quando o sujeito se põe a navegar: Sur l'Eau, de Guy de Maupassant. Revista Polifonia: Estudos da Linguagem, v. 23, p. 98-115, 2016.

Costa, Leila de Aguiar. Escrever para esperar a morte: o último Louis-René des Forêts. Itinerários – Revista de Literatura (UNESP/Araraquara), v. 41, p. 305-316, 2015.

Costa, Leila de Aguiar. A “Ekphrasis” em Georges de Scudéry: imitação e metamorfose. Revista Letras (UFSM), v. 49, p. 115-130, 2014.

Costa, Leila de Aguiar. Yves Bonnefoy multiforme: uma apresentação. Revista Lettres Françaises (UNESP/Araraquara), v. 15, p. 4-10, 2014.

Costa, Leila de Aguiar. Observações sobrepostas às Notas sobre a cor. Revista Lettres Françaises (UNESP/Araraquara, v. 15, p. 59-79, 2014.

Costa, Leila de Aguiar. Por uma poética reinventada: Yves Bonnefoy e Manoel de Barros. Revista do Centro de Estudos Portugueses (UFMG), v. 34, p. 159-180, 2014.

Costa, Leila de Aguiar. “A perversa modernidade iluminista: Pauliska de Révéroni Saint-Cyr”. In: Falleiros, Flávia Nascimento; Scheel, Márcio (Orgs.). Reflexões sobre a modernidade. Jundiaí: Paco Editorial, v. 1, p. 62-76, 2014.

Costa, Leila de Aguiar. “A cena poética originária: Yves Bonnefoy”. In: Fernandes, Maria Lúcia Outeiro; Andrade da Silva, Paulo César; Santini, Juliana; Vieira, Brunno V. G. (Orgs.). Trabalhos completos / XVI Seminário de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários; II Seminário Internacional de Estudos Literários: a poesia na era da internacionalização dos saberes. Araraquara: FCL-UNESP, p. 45-54, 2014.

Costa, Leila de Aguiar. “Ser e não-ser comédien: la comédie des comédiens de Georges de Scudéry e Le Véritable Saint-Genest de Jean Rotrou”. In: Santos, Ana Clara (Org.). Palco da Ilusão; ilusão teatral no teatro europeu. Paris: Éditions Le Manuscrit, p. 43-86, 2013.

Costa, Leila de Aguiar. Yves Bonnefoy ou quando a escritura não é mais escritura mas coisas e cores. Revista Lettres Françaises (UNESP/Araraquara), v. 14, p. 81-94, 2013.

Costa, Leila de Aguiar. Os Croquis Parisiens de Joris-Karl Huysmans. Ou quando a literatura se torna pintura. Revista FronteiraZ (PUC-SP), v. 10, p. 47-60, 2013.

Costa, Leila de Aguiar. A cor, a pedra, o poético: Yves Bonnefoy e os limites da linguagem. Revista Cerrados (UNB. IMPRESSO), v. 22, p. 183-194, 2013.

Costa, Leila de Aguiar. (Des)cobrindo o eu: jogos especulares no Narcisse ou L’amant de Lui-Même de Jean-Jacques Rousseau. Revista Lettres Françaises (UNESP/Araraquara), v. 13, p. 13-28, 2012.

Costa, Leila de Aguiar. Entre-Je, entre-Il e entre-Autres, a memória: Louis-René des Forêts. Revista de Letras (UNESP/on-line), v. 52, n.2, p. 161-184, 2012.

Costa, Leila de Aguiar. Um faro para a modernidade: breves notas sobre o(s) outro(s) mundo(s) de Cyrano de Bergerac. Carnets: revue electronique d'études françaises, v. 3, p. 33-48, 2011.

Costa, Leila de Aguiar. L'avant-garde c'est la liberté: o teatro francês do século XX. Revista Lettres Françaises (UNESP/Araraquara), v. 11, p. 51-61, 2011.

Costa, Leila de Aguiar. Antigos e Modernos: a cena literária na França do século XVII. São Paulo: Edusp/Nankin Editorial, 2010.

Costa, Leila de Aguiar. “Je ne suis pas Cervantès ! Et mon Berger Lysis n’est pas Quijotiz !”. In: Deffis, Emilia Inés; Luna, Javier Vargas de (Orgs.). Avez-vous lu Cervantès ? Don Quichotte et le roman en Europe (XVIIe-XVIIIe siècles). Laval: Presses Universitaires de Laval, p. 61-78, 2009.

Costa, Leila de Aguiar. Sob a máscara, a Revelação e a Verdade: Le Véritable Saint-Genest de Jean Rotrou. Revue Sigila (Paris), v. 1, p. 111-119, 2009.

Costa, Leila de Aguiar. “Teatro e moralização: Pierre Nicole e Bossuet contra a representação cênica”. In: Marques, Luiz (Org.). A fábrica do antigo. Campinas: UNICAMP, v. 1, p. 94-110, 2008.

Costa, Leila de Aguiar. O século XVII e a expressão pictórica das paixões. Rapsódia (USP), v. 4, p. 97-108, 2008.

Costa, Leila de Aguiar. O poder real em figuração: a écfrase seiscentista em André Félibien e Charles Perrault. Revista USP (São Paulo), v. 71, p. 116-126, 2007.

Costa, Leila de Aguiar. Lugar da escrita, lugar do corpo em Eugênio de Andrade. Caderno Seminal Digital (Rio de Janeiro), v. 7, p. 144-153, 2007.

Costa, Leila de Aguiar. Ver e sentir: Stendhal e as artes visuais. Revista Brasileira de Literatura Comparada, v. 1, p. 147-167, 2007.Costa, Leila de Aguiar. “Tradição e Ruptura: a cena literária francesa no século XVII”. In: Santos, Alcides Cardoso dos (Org.). Estados da Crítica. Cotia: Ateliê Editorial; Curitiba: Editora da Universidade Federal do Paraná, 201-227, 2006.

Costa, Leila de Aguiar. “Como dizer a emoção? A linguagem do páthos em Diderot e Rousseau”. In: Marques, José Oscar de Almeida (Org.). Verdades e Mentiras: 30 ensaios em torno de Jean-Jacques Rousseau. Ijuí: Editora Unijuí, p. 143-158, 2005.

Costa, Leila de Aguiar. Mêler l'invention à la vérité : notas sobre a História e a Ficção no século XVII francês. Itinerários – Revista de Literatura (UNESP/Araraquara), v. 23, p. 85-97, 2005.

 

Costa, Leila de Aguiar. Experimentar a poesia: a moderna Ars Poetica de Sophia de Mello Breyner Andresen. Revista de Letras (UNESP/on-line), v. 45, n.1, p. 173-188, 2005. 

Costa, Leila de Aguiar. “O Abate, o Presidente e o Cavaleiro: a disputatio em Charles Perrault”. In: Marques, Luiz (Org.). A constituição da tradição clássica. São Paulo: Editora Hedra, p. 233-245, 2004.

Costa, Leila de Aguiar. A Italianidade em Stendhal: heroísmo, virtude e paixão nas Crônicas Italianas e em A Cartuxa de Parma. São Paulo: Editora UNESP, 2003. 

Costa, Leila de Aguiar. Uma lâmpada maravilhosa literária: a Cartuxa de Parma segundo Balzac. Revista Lettres Françaises (UNESP/Araraquara), n. 4, p. 143-168, 2001.

Costa, Leila de Aguiar. Séduire et informer : le discours paratextuel des comédies françaises et portugaises du XVIe siecle. Revue de Litterature Comparée (Rennes/França, v. 1, n.2, p. 143-153, 2000.

Costa, Leila de Aguiar. O monólogo amoroso na comédia portuguesa do século XVI. Boletim do Centro de Estudos Portugueses (Araraquara), p. 113-140, 2000.

Costa, Leila de Aguiar. Jean de La Taille e Gil Vicente: dois casos de paratexto imagético. Itinerários – Revista de Literatura (UNESP/Araraquara, n.14, p. 29-42, 1999.

Costa, Leila de Aguiar. Brigandage, Crime e Energia: A Abadessa de Castro e Os Cenci de Stendhal. Revista Lettres Françaises (UNESP/Araraquara, n.3, p. 59-80, 1999.

Costa, Leila de Aguiar. Novos contos da montanha: um percurso pela paisagem campesina de Miguel Torga. Revista de Estudos Acadêmicos (UNIBERO), n.10, p. 155-168, 1999.

Costa, Leila de Aguiar. Voir et lire le texte : les frontispices aux scènes figurales de la comédie portugaise du XVIe siecle. Arquivos do Centro Cultural Portugues Calouste Gulbenkian (Lisboa-Paris), v. XXXVII, p. 367-383, 1998.

Costa, Leila de Aguiar. Jorge de Sena leitor de Jorge Ferreira de Vasconcelos: alguns desdobramentos. Boletim do Centro de Estudos Portugueses (Araraquara), n.14, p. 53-67, 1998.

Costa, Leila de Aguiar. Discurso e tipos cômicos: o soldado fanfarrão e o parasita de António Ferreira. Boletim do Centro de Estudos Portugueses (Faculdade de Letras da UFMG), n.12, p. 21-35, 1997.

 

Costa, Leila de Aguiar. Je vous fais faire quelque ouverture de l’argument. Revista Lettres Françaises (UNESP/Araraquara, n.2, p. 55-62, 1997. 

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