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Dicionário de tradutores literários no Brasil


Leda Tenório da Mota

Perfil | Excertos de traduções | Bibliografia

Leda Tenório da Motta nasceu no Estado de São Paulo. Professora no Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, ela fez Mestrado e Doutorado em Paris, onde estudou com Gérard Genette, Julia Kristeva e Roland Barthes, nos anos de 1980.

Em política, ela participou do movimento estudantil nos anos 70. Traduz sempre do francês, obras literárias e ensaios. Por escolha, traduziu Francis Ponge, mas também, por encomenda, O Spleen de Paris de Baudelaire e Máximas, sentenças e reflexðes morais de La Rochefoucauld. Seu critério de escolha é duplo: autores que são objetos de pesquisa dela e desafio em matéria de linguagem. Prefere os autores muito modernos, poetas ou ensaístas, que desarranjam a língua com que trabalham. Na linha de Haroldo de Campos, aproxima a tradução da crítica e da criação poética, considerando que nenhuma dessas operações se separa completamente da outra. Sua relação com as editoras é sempre de liberdade total. No entanto, como os editores com os quais trabalha são sempre, por seu turno, tradutores e professores, há uma colaboração entre as partes. Tem cinco livros publicados, todos de comentário crítico sobre autores, principalmente franceses. Entre seus trabalhos de tradução, destaca Métodos de Francis Ponge, o primeiro volume do autor a ser vertido para o português do Brasil, dando início às traduções de suas obras entre nós, antes inexistentes, apesar da posição central do poeta no cânone de autores do século XX.

Verbete publicado em 18 de August de 2005 por:
Narceli Piucco
Marie-Hélène Catherine Torres

Excertos de traduções

Poema de Jacques Roubaud originalmente publicado como prefácio à tradução francesa do livro Galáxias, de Haroldo de Campos. Tradução de Leda Tenório da Motta.

Sables, syllabes

En ce temps là, et pour un peu du temps minuscule somme toute qui nous occupe et distrait et englobe j'habitais rue de la harpe dans le cinquième arrondissement de paris une rue qui fut à la renaissance une rue de musiciens et un jour me levant de mon bureau un jour de lumière d'été de printemps je ne sais plus exactement un matin certainement d'après la lumière qui inonde ce souvenir me levant de mon bureau et allant à l'une des grandes immenses fenêtres qui donnaient sur la rue dans ce lieu où j'habitais depuis peu

Políssonas praias

Naquele tempo e por um pouco do tempo minúsculo no fim das contas que nos retém e distrai e engloba eu morava na rue de la harpe no quartier latin de paris numa rua que foi na renascença uma rua de músicos e me levantando um dia da minha escrivaninha um dia de luz de verão de primavera não sei mais dizer direito numa manhã com certeza a julgar pela luz que banha essa lembrança me levantando da minha escrivaninha e chegando numa das grandes imensas janelas que davam para a rua naquele lugar onde eu estava morando há pouco tempo

et pour peu de temps encore si on mesure cette durée à celle infatigable de la lumière je vis s'ouvrir en face de moi une autre fenêtre une fenêtre de l'hôtel du levant qui me faisait face et à cette fenêtre quelqu'un qui s'éveillait seulement sans doute qui venait seulement de pressentir la lumière de cette matinée de printemps ou d'été à paris rue de la harpe dans le cinquième arrondissement de s'éveiller d'aller à la fenêtre de sa chambre et de l'ouvrir la rue nest pas très large et la fenêtre de l'hôtel au deuxième étage de cet hôtel du

e por menos tempo ainda se compararmos essa duração com aquela incansável da luz eu vi se abrir na minha frente uma outra janela uma janela do hôtel du levant1 que ficava defronte e nessa janela alguém que com certeza tinha acabado de acordar e de pressentir a luz dessa manhã de primavera ou verão em paris na rue de la harpe no quartier latin de acordar e de ir até a janela do quarto e de abri-la a rua não é muito larga e a janela do hotel no segundo andar daquele hotel du

levant faisait exactement face à la grande immense fenêtre où j'étais venu regarder en silence dans la rue je ne sais pourquoi par l'effet d'un grain de sable de distraction ce fut un grain de sable de durée et de distraction voué à une coïncidence ce qui nᴴa rien de surprennant car nous sommes dans le peu de temps dans la plage de temps minuscule qui nous occupe et distrait et englobe voués par la lumière à la coïncidence ce fut dis-je un instant de coïncidence je vis s'ouvrir en face de moi cette fenêtre de cette chambre de cet

levant ficava bem em frente da grande imensa janela onde eu tinha vindo em silêncio olhar a rua não sei bem por que pelo efeito de um grão de areia de distração foi um grão de areia de duração e de distração votado a uma coincidência o que não tem nada de surpreendente pois estamos no pouco do tempo na praia do tempo minúsculo que nos ocupa distrai e engloba votados pela luz à coincidência foi num instante de coincidência eu estava dizendo que eu vi se abrir na minha frente aquela janela daquele quarto daquele

hôtel du levant je vis celui qui était de l'autre côté de la rue debout à cette fenêtre je l'ai vu et le reconnus et je criais "haroldo!" je me souviens qu'il eut une seconde peut-être même plusieurs secondes d'hésitation qu'il regarda en face de lui de lautre côté de la rue cette grande fenêtre un peu obscure la lumière innondait la façade de l'hôtel du levant ce n'était pas pour rien un hôtel appelé hôtel du levant mais les maisons de l'autre côté de la rue nétaient pas innondées de soleil par le matin comme dit pierre reverdy il regarda et cria "jacques...!"

hotel o hôtel du levant que eu vi quem estava do outro lado da rua de pé naquela janela que eu vi e reconheci e gritei "haroldo"! eu me lembro que ele hesitou um segundo e mesmo alguns segundos que ele olhou em frente do outro lado da rua para aquela grande janela um pouco obscura a luz banhava a fachada do hôtel du levant não era por acaso um hotel que se chamava hôtel du levant mas as casas do outro lado da rua não recebiam o sol da manhã como diz pierre reverdy ele olhou e gritou "jacques!"

une photographie prise cinq ou six ans plus tard vers 1985 ou 86 à l'occasion du festival de poésie de cogolin montre haroldo sortant de la mer méditerranée il sort de la mer qui est comme toutes les mers expressément maritime et tout spécialement maritime est la méditerranée sur cette photographie en noir et blanc qui est comme chargée du bleu vineux et homérique de la mer de son écume de ses plis de son parfum noir et bleu car sur cette photographie haroldo a pris toutes les apparences de qui sort de la mer après une

uma fotografia tirada cinco ou seis anos mais tarde por volta de 1985 ou 86 por ocasião do festival de poesia de cogolin2 mostra haroldo saindo do mar mediterrâneo ele sai do mar que é como todos os mares expressamente marítimo e muito especialmente marítimo é o mediterrâneo nessa fotografia em preto e branco que parece carregar o azul vinoso e homérico do mar com a sua espuma as suas dobras o seu perfume negro e azul pois nessa fotografia haroldo tem tudo de quem sai do mar depois de uns

bonne vingt-sept vingt-huitaine de siècles s'y étant plongé en récitant ces vers de l'odyssée où ulysse sort de la mer la même mer frappée de mêmeté absolue dans les syllabes du poème où ulysse sur la grève voit venir nausicaa avec le blanc bleu de sa lessive avec ses servantes ses petites servantes toutes jolies elle rit enfin il serait possible d'entendre qu'elle rit à la vue d'ulysse et ulysse ne rit pas il se sent légèrement ridicule devant toutes ces jeunes filles ce qui prove comme disait samuel butler que l'odyssée a été écrite

bons vinte e sete vinte e oito séculos desde que mergulhou nele recitando os versos da odisséia em que ulisses sai do mar do mesmo mar sacudido pela mesmidade absoluta nas sílabas do poema em que ulisses na praia vê nausicaa com o branco anil de sua roupa lavada com suas criadas suas lindas pequenas criadas ela ri enfim seria possível ouvi-la rir ao ver ulisses mas ulisses não ri sente-se ligeiramente ridículo na frente de todas essas moças o que prova como dizia samuel butler que a odisséia foi escrita

par une femme car quel grec homme aurait pu imaginer de mettre son héros dans une position si ridicule mais ce jour-là de beaucoup de siècles plus tard non loin de cogolin nausicaa voit sortir de la mer haroldo et elle ne rit pas car haroldo a des cheveux d'écume et de la barbe d'écume mais surtout il a des millions de syllabes d'écume de poésie dans ses cheveux dans sa barbe il detient "la mousse du reflux" de "la mer multitudinaire minces miettes farines deau saline dans la pointe de l'écume" il sort de la mer photographique avec

por uma mulher pois que grego homem teria pensado em pôr seu herói em posição tão ridícula mas nesse dia muitos séculos mais tarde perto de cogolin nausicaa vê haroldo sair do mar e ela não ri pois haroldo tem cabelo de espuma e barba de espuma mas o que ele tem principalmente são milhares de sílabas de espuma de poesia no cabelo e na barba a "espuma do refluxo" do "mar multitudinário miúdas migalhas farinha de água salina na ponta das maretas"3 ele sai do mar fotográfico com

toutes les syllabes de ses poèmes accrochées minusculement à sa barbe et à ses cheveux tous blancs comme de l'écume de vingt-sept vingt-huit siècles il donne à la méditerranée un peu de l'ampleur océanique qui lui manque je vois cette photographie et je sens qu'haroldo a été transporté là par le mistral le "maïstre" le maître des vents de provence emporté lá et jeté dans la mer dans l'écume dont il sort la bouche pleine de syllabes d'arnaut daniel il les crache dans le vent et le vent en résonne qui bat tape frappe pilonne

todas as sílabas de seus poemas minusculamente enganchadas na barba e nos cabelos branquinhos como espuma de vinte e sete vinte e oito séculos ele dá ao mediterrâneo um pouco da amplidão oceânica que lhe falta eu olho para essa fotografia e sinto que haroldo foi levado para lá pelo mistral o "maïstre" o mestre dos ventos da provença levado para lá e jogado no mar de cuja espuma ele sai com a boca cheia de sílabas de arnaud daniel ele as cospe no vento e o vento as faz ressoar batendo malhando amassando

concasse martèle le sable les pierres comme um forgeron le forgeron de syllabes le "fabbro" haroldo fabbro de langue méditérranéenne et océane à la fois sortant de la méditerranée la bouche pleine de syllabes qu'il expulse et qui battent tapent frappent pilonnent concassent martèlent nos têtes nos oreilles les syllabes de ces poèmes de vers immenses pounding upon our ears en somme haroldo est le poète le plus barbu le plus écumeux le plus idéogrammatique le plus idéodramatique le plus pound

triturando martelando a areia as pedras como um ferreiro o ferreiro das sílabas o "fabbro" haroldo fabbro de língua mediterrânea e oceana a um só tempo saindo do mediterrâneo com a boca cheia de sílabas que ele expulsa e que batem malham amassam trituram martelam nossas cabeças nossos ouvidos sílabas daqueles poemas de versos imensos pounding upon our ears haroldo em suma é o poeta mais barbudo mais espumoso mais silabante mais ideogramático mais ideodramático mais pound

poudien pouding et d'année en année dans les années il franchit et refranchit l'océan et vient parmi les anciens parapets d éurope reconnaître ls lieux poundiens les revisiter les investir de ses syllabes de ses réflexions les prendre au miroir de ses syllabes de ses idéogrammes de sa barbe de ses cheveux traversés de mistral battre taper frapper pilonner concasser marteler pounder le métal l'or le sable l'écume des langues méditerranéennes les parcheminer les papyrusser les envelopper de feuilles japonaises les tremper de silence

poundiano pounding e entra ano sai ano e pelos anos afora ele vem e revém pelo oceano até os antigos parapeitos da europa fazer o reconhecimento dos lugares poundianos revisitá-los e investi-los com suas sílabas com suas reflexões captá-los no espelho de suas sílabas de seus ideogramas de sua barba de seu cabelo atravessado pelo mistral bater malhar amassar triturar martelar poundizar o metal ouro areia espuma línguas mediterrâneas pergaminhá-las papirizá-las envelopá-las com papel japonês umedecê-las no silêncio

puis les disposer sur les pages dans le blanc écumeux maritime des pages occuper les pages de ce qui n'est pas que silence ni que bruit ni que chant signifiant de bribes de mots de phrases mais dessins de langue enveloppements volutes spirales année après année haroldo commence et recommence à plonger dans la mer maritime du commencement des syllabes latines mais surtout mais avant tout provençales revient et recommence réinvente et déplie et détrousse et enrichit les syllabes des cansos de troubadours et c'est

depois dispô-las em páginas no branco espumante marítimo das páginas ocupar as páginas do que não é só silêncio ruído canto significante de pedaços de palavras de frases mas desenhos de língua envelopamentos volutas espirais entra ano sai ano ele começa e recomeça a mergulhar no mar marítimo do começo das sílabas latinas mas principalmente mas antes de mais nada provençais retorna e recomeça e reinventa e desdobra e desembrulha e enriquece as sílabas das cansos dos trovadores e assim

ainsi que d'année en année quand il ressurgit du silence des jours pour un peu de cette durée minuscule qu'il nous est donné de connaître quand il apparaît à la fenêtre de l'hôtel du levant à la terrasse dun café sur un trottoir de la rue de buci quand j'entends sa voix de syllabes quand je reconnais sa voix au téléphone quand je lentends et le vois sortir des pages de ses livres comme de l'écume méditerranéenne sur la photographie du festival de cogolin quand je me retrouve parlant avec lui de ce qui nous occupe tous les deux la poèsie et dans la poèsie les moments qui sont pour nous les premiers du commencement et du recommencement les moments des cansos des troubadours et les moments de la voix japonaise ancienne qui se rejoignent et se mêlent et également à des milliers de kilomètres nous frappent nous martèlent nous saisissent nous persuadent nous émulent enfants de "l'ère à pound" que nous sommes quand je revois haroldo après une deux années quand nous parlons ensemble de ce qui nous occupe nous préoccupe et n'en finit pas de

é que entra ano sai ano quando ele ressurge do silêncio dos dias por um pouco daquela duração minúscula que nos é dado conhecer quando ele aparece na janela do hôtel du levant no terraço de um café numa calçada da rue de buci quando escuto sua voz de sílabas quando reconheço sua voz no telefone quando o escuto e o vejo sair das páginas de seus livros como da espuma mediterrânea na fotografia do festival de cogolin quando me ponho a conversar com ele sobre aquilo que nos ocupa a ambos a poesia e na poesia aqueles momentos que são para nós os primeiros do começo e do recomeço os momentos das cansos dos trovadores e os momentos da voz japonesa antiga que se encontram e se misturam e a milhares de quilômetros também nos sacodem nos martelam nos cingem nos persuadem nos emulam filhos da "era de pound" que somos quando revejo haroldo um ou dois anos depois quando juntos falamos daquilo que nos ocupa nos preocupa e não cessa de

commencer et recommencer à nous inquieter nous révulser nous enthousiasmer nous décourager nous stimuler nous replonger dans l'écume indéfiniment émiéttée dans les grains de sable innombrablement énumérés de la lumière quand tout cela je me souviens et me ressouviens et retrouve ce moment inoubliable ce moment de poésie d'il y a vingt-cinq ans où j'ai vu sur la plage et commencé le commencement de lire les premières syllabes les premières lignes immenses et longues et serrées des GALAXIES

começar e recomeçar a nos inquietar revulsar entusiasmar desencorajar estimular relançar na espuma de indefinidas migalhas nos grãos de areia inumeravelmente numerados da luz quando isso tudo eu lembro e relembro e reencontro esse momento inesquecível esse momento de poesia de vinte e cinco anos atrás quando vi sobre a página e comecei do começo a ler as primeiras sílabas das primeiras linhas imensas e longas e serradas das GALÁXIAS.

1 - Tradução: Hotel do Crescente. Ela importa já que, na quarta estrofe, o poeta dirá que, não por acaso, esse hotel, de que Haroldo de Campos era um habitué, se chamava Hotel do Crescente, banhado que era de luz, na parte da manhã.

2 - Cidade do sul da França, a poucos quilômetros de Saint-Tropez.

3 - Jacques Roubaud cita a seção 'Multitudinous seas" de Galáxias na tradução de Ines Oseki Dépré para a edição francesa da editora La Main-Courante, Paris, 1998.

Roubaud, Jacques. "Sables, Syllabes". In: Campos, Haroldo de. Galaxies. Paris: La Main Courante, 1998.

Bibliografia

Traduções Publicadas

Poemas

Baudelaire. Pequenos poemas em prosa - O Spleen de Paris. [Por Leda Tenório da Mota]. Rio de Janeiro: Imago, 1995. (Petits poèmes em prose - Le Splenn de Paris).

Ponge, Francis. "A rã, A batata, A aranha". [Por Leda Tenório da Mota]. Poemas do livro Pièces. Folhinha, Folha de São Paulo, 21 de fevereiro de 1997.

Ponge, Francis. "Poemas". [Por Leda Tenório da Mota]. Revista USP, n. 1. Edusp, 1989.

Roubaud, Jacques. "Políssonas praias". Poema que serve de prefácio à edição francesa do livro Galáxias de Haroldo de Campos (Paris, La Main Courante, 1998). In: Leda Tenório da Motta (Org.) Para um tombeau de Haroldo de Campos. São Paulo: Perspectiva, 2005.

Outros

Berberova, Nina. A pianista. [Por Leda Tenório da Mota]. Rio de Janeiro: Imago, 1998. (Le pianiste).

Derrida, Jacques. Toda vez, quer dizer, e no entanto, Haroldo. Texto em homenagem a Haroldo de Campos, publicado e lido pela tradutora em cerimônia realizada dentro das atividades comemorativas dos 50 anos da PUC-SP, em 25 de setembro de 1996.

Céline, Louis-Ferdinand. "Sobre o estilo". [Por Leda Tenório da Mota]. Folhetim, Folha de São Paulo, 18 de março de 1988. (Louis-Ferdinand Céline vous parle). Texto extraído de um depoimento oral do escritor, gravado em 1957, para uma coleção fonográfica com vozes de artistas intitulada Leur oeuvre et leur voix. A transcrição está em apêndice no volume II da edição dos Romans de Céline pela coleção da Gallimard-Pléiade, 1974.

Clément, Catherine. Os filhos de Freud estão cansados. [Por Leda Tenório da Mota]. São Paulo: Paz e Terra, 1988. (Les fils de Freud sont fatigués).

Kristeva, Julia. Histórias de amor. [Por Leda Tenório da Mota]. São Paulo: Paz e Terra, 1988. (Histoires d'amour).

Kristeva, Julia. No princípio era o amor. [Por Leda Tenório da Mota]. São Paulo: Brasiliense, 1987. (Au commencement était l'amour).

Kis, Danilo. "É glorioso morrer pela pátria". [Por Leda Tenório da Mota]. Tradução do francês em colaboração com o autor. Folhetim, Folha de São Paulo, 28 de novembro de 1986. (Il est glorieux de mourrir pour la patrie).

La Rochefoucauld. Máximas, sentenças e reflexðes morais. [Por Leda Tenório da Mota]. Rio de Janeiro: Imago, 1994. (Réflexions ou Sentences et Maximes).

Ponge, Francis. Métodos. [Por Leda Tenório da Mota]. Rio de Janeiro: Imago, 1997. (Mèthodes).

Rohmer, Eric. Mozart em Beethoven. [Por Leda Tenório da Mota]. Rio de Janeiro: Imago, 1999. (Mozart en Beethoven).

 

Obra própria

Mota, Leda Tenório da. Catedral em obras - Ensaios de literatura. São Paulo: Iluminuras, 1995.

Mota, Leda Tenório da. Francis Ponge: o objeto em jogo. São Paulo: Iluminuras, 2000.

Mota, Leda Tenório da. Lições de literatura francesa. Rio de Janeiro: Imago, 1997.

Mota, Leda Tenório da. Literatura e contracomunicação. São Paulo: UNIMARCO, 2003.

Mota, Leda Tenório da. Sobre a crítica literária brasileira no último meio século. Rio de Janeiro: Imago, 2002.

 

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