Perfil | Excertos de traduções | Bibliografia
O poeta, ensaísta, crítico de literatura e de música e tradutor Augusto Luiz Browne de Campos, ou Augusto de Campos, é natural de São Paulo, onde nasceu em 14 de fevereiro de 1931.
Formou-se Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e foi Procurador do mesmo Estado, através de concurso público, de 1962 a 2001. Em 1971, trabalhou como Professor Visitante de Literatura Brasileira na Universidade do Texas. Entre seus interesses está a aprendizagem de línguas estrangeiras, motivo pelo qual domina o espanhol, francês, inglês, alemão, russo, latim, italiano, grego, japonês, provençal antigo e catalão, algumas delas estudadas de forma autodidata.
Desde muito jovem, Augusto de Campos interessou-se pela poesia e pela prática da tradução. Seu primeiro livro de poesias, O rei menos o reino, foi publicado em 1951. Vale lembrar que, juntamente com seu irmão Haroldo de Campos e Décio Pignatari, foi um dos fundadores do movimento da Poesia Concreta no Brasil, que deixou de lado as estruturas convencionais do verso e da sintaxe e ofereceu às palavras novas acomodações gráfico-espaciais. Em 1956, colaborou com a organização da Primeira Exposição Nacional de Arte Concreta (Artes Plásticas e Poesia), no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Posteriormente, sua obra foi inserida em várias mostras e exposições internacionais. Tendo o socialismo como posição política defendida até hoje, destacam-se também dois poemas anti-golpe (popcretos) expostos em dezembro de 1964 e publicados, com outros como Greve (1961) e Luxo (1965), nas revistas Invenção (1962-67), e no Times Literary Supplement de Londres (1964).
Com relação à prática tradutória, sua primeira tradução – do poema “Sultana”, de Alfonso Gatto –, foi publicada no Suplemento de Literatura e Arte nº 17 do “Jornal de São Paulo”, de 11/12/1949.
Augusto traduz de diferentes línguas, como do inglês, russo, francês e provençal antigo. Uma característica do seu modo de traduzir é que ele escolhe as obras que traduz: com efeito, o tradutor afirma que não se interessa em traduzir sob encomenda, nem por traduções literais, e que busca total liberdade para compor suas obras. (2012)[1]
Além de traduzir, Augusto também escreve sobre tradução, geralmente para comentar suas próprias traduções, explicando seu modus operandi e expressando sua posição. Estudos teóricos sobre a tradução não estão no centro de interesse do autor, que afirma preferir exercer uma crítica pragmática, na linha da “crítica ideogrâmica” de Ezra Pound. Porém, é notável a preferência pela tradução-arte ou “transcriação” (expressão de Haroldo de Campos), praticada através de várias modalidades (da tradução criativa a mais de uma forma de paráfrase iconicizada – “intraduções”, “profilogramas”, etc.).
Numerosas são as traduções publicadas em livro, e há ainda outras divulgadas em revistas impressas ou eletrônicas, que podem ser consultadas nos sites Errática, Cronópios, Musa rara. É válido ressaltar que as traduções de Augusto foram também publicadas e interpretadas no CD Poesia é risco, com música de Cid Campos, e em vários outros trabalhos deste compositor. Além disso, algumas traduções integram também os espetáculos multimídia Poesia é risco e Showversa - Poemúsica, que foram apresentados no Brasil e no exterior – por último, no Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York, em 2012.
A vasta atividade de poeta, crítico e tradutor renderam a Augusto de Campos numerosos prêmios e reconhecimentos, tais como alguns Jabutis e prêmios de algumas outras instituições, sempre por traduções de poesia. Destacam-se o Prêmio da Biblioteca Nacional, pelo livro de poemas Não (1994), e o Prêmio Iberoamericano de Poesia Pablo Neruda (2015).
[1] CAMPOS, Augusto. Entrevista sobre a tradução de "Não sou ninguém" [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <kasimoni@gmail.com>; <feerfl@hotmail.com> em 02 setembro 2012.
Verbete publicado em 19 de July de 2016 por:
Fernanda Maria Alves Lourenço
Karine Simoni
Fragmento do poema “Nalgum lugar em que eu nunca estive, alegremente além” de e. e. cummings. Tradução de Augusto de Campos.
Somewhere I have never travelled, gladly beyond |
Nalgum lugar em que eu nunca estive, alegremente além |
Somewhere i have never travelled, gladly beyond |
Nalgum lugar em que eu nunca estive, alegremente além |
Cummings, e.e. Nalgum lugar… [Por: Augusto de Campos]. Soturna Primavera, 10 fev. 2009. Disponível em: |
Fragmento do poema “Tu ris” de Tristan Corbiére. Tradução de Augusto de Campos.
Tu ris |
Você ri |
Tu ris. – Bien! Fais de l’amertume, |
Você ri. – Ora, a dor! – Arruma |
Aquitânia, Guilherme X de, et al. Verso reverso controverso. [Por: Augusto de Campos]. São Paulo: Perspectiva, 1979. p. 218-219. |
Poema de Emily Dickinson. Tradução de Augusto de Campos.
I'm Nobody! Who are you? |
Não sou Ninguém! Quem é você? |
How dreary - to be - Somebody! |
Que triste - ser - Alguém! |
Dickinson, Emily. Não sou ninguém. [Por: Augusto de Campos]. Campinas: Editora da Unicamp, 2008. p. 40-41. |
Aquitânia, Guilherme X de et al. Traduzir e trovar. [Por: Augusto de Campos & Haroldo de Campos]. São Paulo: Papyrus, 1968.
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Borges, Jorge Luis. Quase Borges – 20 transpoemas e uma entrevista. [Por: Augusto de Campos]. São Paulo: Terracota Editora, 2013. Selo Musa Rara.
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